Hoje eu matei você! Nesta noite quente de inverno e de lua cheia renasci da sua morte. No seu último suspiro retomei o fôlego; o oxigênio me deu um barato que droga nenhuma é capaz.
Não fui motivado pelo amor, ódio, inveja ou fome. Eu matei por uma necessidade simples: sobrevivência. A nossa coexistência era insuportável, sufocante, letal. Sub existir na sua vida não era o bastante pra mim. Então eu vou viver na minha.
Bebo sua morte num copo de vinho que simboliza o seu sangue não derramado. Velo um corpo... que vive, que pulsa. Velo meu repouso temporário de alívio eterno.
Eu fui patético. Você deu as cartas.“Nós” foi incompleto. Resultado: eu não sou mais o que era.
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