Ontem de manhã uma amiga chegou até mim para desabafar e minutos depois ela estava prestes a chorar por conta de algumas “verdades” ditas. Eu só me dei conta do mal estar causado quando ela disse que era cedo demais (oito e pouco da manhã) para termos uma conversa tão séria, com os olhos já mareados.
“Putz, fiz merda; falei demais”, foi a reação seguinte. Enquanto ela ia ao banheiro para se refazer eu me questionei até que ponto temos a liberdade, como amigos, de compartilhar com o outro nossas “verdades”.
Eu acho que temos sim todo o direito, mas depende muito da intenção e da forma. Às vezes, na ânsia de ajudar ou apenas pelo hábito de julgar, corremos o risco chegar com dedo me riste, donos de nós e esfregar na cara do outro fraquezas duras de serem digeridas.
Marina, espero não ter agido dessa forma. Meu propósito era apenas expor meu ponto de vista sobre os fatos que você trouxe e, quem sabe, ajudá-la a lidar melhor com a situação. Caso não tenha sido feliz na forma e no conteúdo, peço mil desculpas...
Um comentário:
Milton, obrigada pelas verdades... eu precisava ouvir, sim! "Brutal, but brilliant" - citando um dos meus filmes favoritos.
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