sábado, 12 de junho de 2010

Para crer no hoje

Breves histórias (reais ou fictícias?) que às vezes me fazem crer que o Dia dos Namorados pode ser mais do que uma data comercial:

Num apartamento na tarde fria de Sábado:
- Amigo, vou deixar o apartamento. O Jone me convidou para morarmos juntos.

Ela pára com seu barrigão no corredor lotado do supermercado e diz:
- Amor, ponha a mão aqui, rápido. O Luquinha está se mexendo.

Um casal de idosos num Celta branco acha uma vaga na rua. Ele, no banco de passageiros diz à esposa ao volante:
- Espera aí Marieta, eu vou descer para ajudá-la a estacionar o carro.

O garçom aguarda a saída dos últimos clientes que estavam almoçando, até que um deles lhe pergunta:
- E aí, ansioso para assistir o jogo da Copa que vai começar?
- Não senhor, estou com pressa de ir pra casa. Prometi à patroa que ia levá-la hoje ao forró.

Enquanto a veterinária medicava a cadela que estava tendo sérios problemas no baço, Laura olhou chorosa para Andrea que previu o diálogo e respondeu rapidamente:
- Xiiii, não se desculpe, Lau. A gente tem todos os outros dias das namoradas, OK?

Ele olha para o namorado que hoje está tão diferente de quando se conheceram e pensa:
- Que ódio desse tumor que deixou você careca, fraco e inchado! Mesmo com as minhas e as suas mancadas, não imagino mais ninguém, além de você, do meu lado hoje.

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