domingo, 20 de julho de 2008

Novo Gol, Meu Pai e Paulo Maluf


Não dá pra ficar indiferente ao bombardeio publicitário do novo Gol. Matérias de destaques em portais de notícias, capa de revistas especializadas e propagandas na TV.

O interessante pra mim é ver a figura do Stallone associada ao produto: rosto plastificado, decadente mas ainda forte… Será que podemos fazer um paralelo com o carro da VW?

Já a mensagem de sofisticação ficou por conta da presença de Gisele Bündchen. E, segundo as matérias que li, este é de fato o grande diferencial do novo Gol. Mas cá entre nós, na rolou química entre a top model e o carro. Não me convenceu.

E aí eu me pergunto: o que faz do Gol ser um sucesso de vendas por anos seguidos?

Beleza? Ele nunca foi um carro bonito – e continua a seguir esta tradição.

Conforto? Todos sabem que neste quesito o modelo sempre foi limitado – mas parece que agora ele se superou.

Preço? Ledo engano. Se levarmos em conta o seguro, a coisa fica mais feia ainda.

Manutenção fácil e barata? Isso sem dúvida.

Tradição? Ah, isso tem uma certa lógica…

Para meu pai, VW sempre foi sinônimo (isolado) de carro bom. Lembro do seu olhar de reprovação quando soube que meu primeiro carro não seria da montadora.

Então, será que jovens ainda compram o Gol por influência de nossos pais e avós, da mesma forma que ainda votam em políticos como Paulo Maluf?

Nenhum comentário: