Li há poucos tanto no G1 como no UOL que o STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu expandir para o Executivo e o Legislativo a proibição do nepotismo, já vigente no Judiciário. O tom das matérias era comemorativo. Só não tiveram maior destaque nos respectivos portais por causa da queda do avião em Madrid.
No primeiro momento a decisão me causou certo orgulho. Mas aí eu lembrei que num Brasil de século XXI ainda é comum vermos cargos públicos serem utilizados quase como monarquias - vitalícios e que passam de geração para geração. O meu constrangimento foi inevitável.
A queda do nepotismo pode ser tardia no meu ponto de vista, mas não desabona a importância dela para a política brasileira. Com isso, demos um passo a frente para alcançarmos a transparência na gestão dos poderes públicos e para cobrar que ela (a gestão) seja cada vez parecida com o setor privado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário