Espero não ter nenhuma tendência ao masoquismo, mas às vezes a dor nos traz à razão dos fatos e revela a beleza que até então se mantinha fora do foco. E é exatamente quando alguns revelam suas piores faces que outros se mostram mais belos do que até então já eram.
E aos gestos simultâneos de duas amigas que quero dar toda a minha atenção neste post.
Uma por estar ao meu lado diante de umas das experiências mais bipolares que tive numa minha história recente. E ali no momento mais crítico, ela não entrou no mérito do julgamento, simplesmente abriu seus braços e coração e disse: esta noite eu vou dormir contigo.
Já a outra, mesmo à distância, me deu um sutil e lúcido tapa na cara. Diante de um adeus e do relato de uma dor real, me fez ver o quanto eu estava sendo egoísta comigo e com tudo ao transformar o latejo de uma “unha encravada” num lamento de alma dilacerada.
Letícia e Thaís, nesta noite em que tive a certeza de ser um merda, vocês me resgataram da dor e do exagero e me fizeram sentir o mais especial dos caras. Foram generosas em compartilhar a beleza dos seus seres e refleti-la em mim. Minha gratidão é tamanha que nem mesmo a palavra gratidão é capaz de traduzir fielmente tal sentimento.
Penso nas pessoas que tenho ao meu redor e chego à seguinte conclusão: se somos realmente os amigos que temos, eu sou fodão!
Um comentário:
Mil, quem tem amigos tem tudo na vida. Vc está coberto de razão...
O amigo não te julga, te compreende com uma empatia de irmão, ou até maior, porque não é um relacionamento obrigatório e sim espontâneo.
Se alguém demostra amizade, é pq realmente lhe quer bem!
Bjs Nat
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