terça-feira, 2 de setembro de 2008

Um post dedicado

Sempre desejei você... Até te ter. Não fazia idéia de que seria tão intenso, interno, eterno. Com você quis fugir pra um dia me achar. E é ao seu lado que reflito, choro, canto, gozo, durmo, escrevo, enlouqueço. Em nós tudo fica na primeira pessoa do singular.

Somos quase intrínsecos. Quanto menos te quero, mais me toma. Quanto mais te peço, mais me dá, mais me vicia, mais me inebria. Se em outro corpo me perco, você o amaldiçoa e me enfeitiça. Eu digo: somos dois. Você decide que somos um.

Se te troco pelos amigos ou a família, você sussurra os prazeres privados por não estar ao seu lado. Se estou contigo, grita em mim os horrores humanos que um dia ousei te confidenciar. Mas ninguém embala meu sono como você!

Solidão, a você dedico este post... O meu fascínio e o meu ódio também.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cuidado com aquilo que deseja ... pode se tornar realidade!

Anônimo disse...

A solidão...não existe nada melhor e nada pior do que ela... Como tudo na vida, a sensação de prazer ou de ódio depende do momento!