Ah, as minhas marcas. Mais que gado ferrado, sou cidadão selvagem de pele parda e repleta de impressões das lutas, dos amores, dos tratados e dos destratos. Tatuagens rascunhadas a olho nu. O tempo é agulha. O sangue, o suor, a lágrima, o gozo; tinta.
Folhas rabiscadas sem pautas, sem margens, sem fé compõem minh'alma. Páginas escritas, pintadas, desenhadas, rasgadas, coladas, perdidas. Páginas simples e compostas; complexas. Mosaico de mil tons. Tons estáticos, mutáveis; tons em profusão. Revestimento pardo de tatuagens superficiais e de marcas profundas.
E asssim me imprimo, exprimo, me expresso.
Um comentário:
Milton,
Ainda bem que não lembramos dessas respostas no ato dos acontecimentos. Acho que é porque nossa mente é mais seletiva e segue a base educional que tivemos, de ser sempre gentil e educado com os próximos. Mas bem que se o próximo nao for tão próximo assim, vale dar dessas para lá. rsrsrsr. Tô contigo e não abro. Quer moleza? vá mastigar água.
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