Eu sempre achei que tivesse um conhecimento razoável da Língua Portuguesa (Brasileira) por causa de um professor – para não dizer mestre – que tive no ensino fundamental. O Prof.º Gustavo foi além dos ditongos, hiatos, sintaxes; deu lições de vida.
No entanto, na última quinta-feira (04/12), após algumas horas na companhia agradável da Prof. ª Dr.ª
Íris Gardino, essa pretensa idéia foi por água abaixo. Munida de uma incrível didática, profundo conhecimento e deliciosa simplicidade, a acadêmica deixou claro o meu ínfimo conhecimento sobre o assunto. Mas também me estimulou a conhecer e gostar mais de nossa língua.
E aí me deparo com uma matéria no Fantástico que
aborda as deficiências na educação brasileira e expõe erros primários de alunos em diferentes graus de aprendizado. E, superficialmente, a reportagem cita um dos responsáveis nessa cadeia: o corpo docente. Até que ouço a seguinte frase dita pela professora de Português Joelma Damasceno:
“Eu tive um aluno do terceiro ano do ensino médio que se formou e, depois de um ano, ele voltou e me pediu pra mim dar reforço.” (sic)
Prof. ª Joelma responda algo para eu entender, por favor: desde quando o pronome pessoal “mim” conjuga verbo. Eu entendo que não é fácil falar corretamente o tempo todo, mas não em rede nacional. E o pobre do seu aluno achou que fazer reforço contigo era a solução.
Aí surge outra dúvida. O erro da entrevistada passou batido pela Central Globo de Jornalismo ou ela foi exibida propositadamente para ilustrar a ironia do assunto?
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