segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fogão pra que mesmo?

Depois de quase 6 anos morando sozinho (com algumas companhias temporárias, na verdade), muita pressão e meses de negociação resolvi comprar um fogão.

Sinceramente, eu não entendo a indignação de algumas pessoas ao saberem que eu ainda não tinha esse tal utensílio doméstico.

Ei, pra que existe microondas? E o forno elétrico então? Quem convencionou que fogão é item obrigatório para quem não quer passar fome?

OK, depois de anos à margem eu resolvi ceder. Acho que não foi pela pressão social (ou culinária?), acho...

Apesar de não ser meu, ele (o fogão) já estava lá no espaço que lhe é dedicado e sem a atenção do ex-dono. Fiz uma oferta de compra que só foi aceita 4 meses depois.

E agora, o que muda?

Finalmente vou acompanhar o programa da Palmirinha? Ah tá, ela se aposentou, não vai rolar.

Hummm, agora eu vou gravar as receitas da Ana Maria Braga. Acho que não, faz (não fazem, Vitor) anos que não tenho vídeo cassete.

Quem sabe então eu tente uma das receitas do Jamie Oliver. Lembrei que os ingredientes que ele usa são difíceis de serem encontrados (sem falar no preço) aqui no Brasil.

Aí minha mãe solta a seguinte frase: “Filho, você deu mais um passo para o casamento.”

Tá bom, vou olhar para aquela caixa metálica que cospe fogo e dizer: você é apenas um fogão.

Nenhum comentário: