Ontem meu amigo Cliverson lançou uma teoria aparentemente óbvia mas pouco dita sobre o celibato: não é saudável ficarmos muito tempo sem sexo, se guardando a espera do momento certo. Segundo ele, esse tipo de abstinência nos deixa muito a flor da pele e aumenta o risco de confundirmos “boa cama” com paixão.
O que de início pareceu engraçado, depois de alguns minutos soou plausível. Basta fazer um paralelo com quem está acostumado a beber e pára por algum tempo. O desmame prolongado faz com que o álcool, mesmo em pequenas doses, tenha o mesmo efeito de um barril inteiro de vinho.
Em outras palavras, ele quis dizer que, mesmo solteiros ou em busca de relacionamentos, às vezes pode ser saudável fazermos sexo casual em que haja o conhecimento e o consentimento das partes. Assim liberaríamos - no sentido figurado e literal - parte da carga de energia e da expectativa nas relações afetivas, tornando-as mais leves e fluidas.
Será mesmo?
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