Estamos a menos de um mês das eleições para prefeito e vereador em todo o país. E como sempre acontece em épocas como esta, ouço sempre as mesmas lamentações de que os políticos são todos iguais, que nenhum presta, que todos roubam, que não há nada a fazer, etc.
Pra você que costuma fazer este tipo de comentário eu tenho duas perguntas:
1. Tá, e o que você está fazendo para mudar este cenário?
2. Você se acha honesto(a) o suficiente para jogar pedras no telhado alheio?
Acho que a nossa sociedade de um modo geral está viciada em se “vitimizar” quando o assunto é política. E, como todo vício, temos grande dificuldade de enxergá-lo e tratá-lo. Fazemos generalizações, temos preguiça de investigar a vida pregressa de candidatos e o Alzheimer está sempre presente; nossa memória nunca funciona para lembrar dos escândalos ocorridos há menos 6 meses. Diante destes sintomas e da falta de tratamento, só nos resta reclamar mesmo (e lamentar!).
Sobre a segunda pergunta, eu tenho um ponto de vista que alguns podem considerar um pouco mais contundente. Acredito que esta desonestidade (que de fato existe) no cenário político é apenas um reflexo em larga escala de nós mesmos, de nossas ações cotidianas. Você acha que agora eu fui longe demais? Talvez... Mas já presenciei inúmeras situações que não tiram totalmente a minha razão.
Conheço pessoas, por exemplo, que há anos não estudam e mesmo assim freqüentam shows, cinemas e teatros com suas carteiras de estudantes. Tem aqueles que todo início de ano procuram determinados tipos de “contadores” para garantir a integral restituição do imposto de renda ou formas de burlá-lo. Outros saem de casa com um dinheirinho extra para pagar o policial no caso de alguma infração “leve” como exceder a velocidade permitida ou dirigir alcoolizado. Ah, e quem nunca viu um conhecido naquela fila imensa e aproveitou a oportunidade para furá-la? Esqueci de citar os que têm conhecidos em órgãos públicos e usam esses contatos para agilizar processos que levariam o dobro do tempo pelas vias tradicionais. E aqueles que pagam por trabalhos de conclusão de curso ou até mesmo pelo próprio diploma?
Se atos como estes acima já têm um impacto tremendo em nossas vidas, imagine então no caso dos nossos representantes que lidam diariamente com questões que envolvem dinheiro e poder? As contravenções são as mesmas, só a proporção do estrago é que é maior.
Então, antes de se julgar injustiçado(a) e dizer que todo político é ladrão, avalie suas próprias posturas e, se for o caso, mude-as e passe a diante.
Pra você que costuma fazer este tipo de comentário eu tenho duas perguntas:
1. Tá, e o que você está fazendo para mudar este cenário?
2. Você se acha honesto(a) o suficiente para jogar pedras no telhado alheio?
Acho que a nossa sociedade de um modo geral está viciada em se “vitimizar” quando o assunto é política. E, como todo vício, temos grande dificuldade de enxergá-lo e tratá-lo. Fazemos generalizações, temos preguiça de investigar a vida pregressa de candidatos e o Alzheimer está sempre presente; nossa memória nunca funciona para lembrar dos escândalos ocorridos há menos 6 meses. Diante destes sintomas e da falta de tratamento, só nos resta reclamar mesmo (e lamentar!).
Sobre a segunda pergunta, eu tenho um ponto de vista que alguns podem considerar um pouco mais contundente. Acredito que esta desonestidade (que de fato existe) no cenário político é apenas um reflexo em larga escala de nós mesmos, de nossas ações cotidianas. Você acha que agora eu fui longe demais? Talvez... Mas já presenciei inúmeras situações que não tiram totalmente a minha razão.
Conheço pessoas, por exemplo, que há anos não estudam e mesmo assim freqüentam shows, cinemas e teatros com suas carteiras de estudantes. Tem aqueles que todo início de ano procuram determinados tipos de “contadores” para garantir a integral restituição do imposto de renda ou formas de burlá-lo. Outros saem de casa com um dinheirinho extra para pagar o policial no caso de alguma infração “leve” como exceder a velocidade permitida ou dirigir alcoolizado. Ah, e quem nunca viu um conhecido naquela fila imensa e aproveitou a oportunidade para furá-la? Esqueci de citar os que têm conhecidos em órgãos públicos e usam esses contatos para agilizar processos que levariam o dobro do tempo pelas vias tradicionais. E aqueles que pagam por trabalhos de conclusão de curso ou até mesmo pelo próprio diploma?
Se atos como estes acima já têm um impacto tremendo em nossas vidas, imagine então no caso dos nossos representantes que lidam diariamente com questões que envolvem dinheiro e poder? As contravenções são as mesmas, só a proporção do estrago é que é maior.
Então, antes de se julgar injustiçado(a) e dizer que todo político é ladrão, avalie suas próprias posturas e, se for o caso, mude-as e passe a diante.
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