Sade é uma herança dos tempos em que eu nem sabia o que era boa música, mas a reconhecia instintivamente.
Ainda lembro do encanto quando vi (e ouvi) pela primeira vez, lá nos idos de 1980, o clipe "Smooth Operator" com aquela nigeriana radicada em Londres de estilo único (longa trança ressaltando a grande testa e batom vermelho berrante - este último detalhe só soube tempos depois, pois minha TV ainda era P&B), a voz aveludada e uma sonoridade que flertava com o cool e o caberet.
De lá pra cá foram 7 álbuns e uma obsessão incondicional por essa mulher que traduz fielmente em canções as delícias e os desabores da paixão, do amor. Talvez parte da minha crença romântica ainda permaneça por causa dela.
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